quinta-feira, 5 de maio de 2011

Neuropeptídeos



Olá leitores, antes de mais nada uma breve apresentação, sou o Alexandre e vou estar postando (sem assunto fixo ainda) nas quintas. Queria também convidar vocês pra estarem comentando os posts, vamos ler todos os comentários e provavelmente responder todos.

Muito bem, o post dessa quinta é uma introdução sobre neuropeptídeos, uma classe de neurotransmissores importantes na rotina do nosso corpo e que participam de alguns processos bastante interessantes.

Neuropeptídeos são basicamente peptídeos(cadeias de aminoácido) usados para comunicação intercelular, podendo funcionar como hormônios ou neurotransmissores (vamos focar nesse último caso). São relativamente maiores do que os neurotransmissores "clássicos", sendo geralmente cadeias de 3 a 40 aminoácidos. Os neuropeptídeos controlam, por exemplo, a fome, a dor, o prazer, a memória e a capacidade de aprendizado.

Por serem basicamente proteínas, a síntese dos neuropeptídeos se inicia no retículo endoplasmático rugoso. Seus precursores são traduzidos pelos ribossomos do retículo e migram para o aparelho de Golgi, que "empacota" os neuropeptídeos em vesículas. Estas irão para o axônio, onde serão necessárias, já que é lá que ocorre a sinapse e a liberação dos neuropeptídeos. Então, a produção de neuropeptídeos se dá no corpo celular e há uma migração para o axônio, diferente dos neurotransmissores clássicos que são produzidos no axônio.




Clique na imagem (péssima resolução)

Os neuropeptídeos possuem ação mais prolongada que as dos neurotransmissores clássicos e são liberados em vesículas maiores. Podem ter ação tanto inbitória quanto excitatória, e podem coexistir com outros neurotransmissores na fenda sináptica. Outra característica é que eles são degradados após sua liberação, diferente de outros neurotransmissores.

Existem cerca de 50 neuropeptídeos, e esses são agrupados em mais de 10 famílias, alguns exemplos:
  • Opióides - Endorfinas, dinorfinas e encefalinas.
  • Neuro-hipofisários - Vasopressina, ocitocina, neurofisinas.
  • Família da Insulina - Insulina, fatores de crescimento I e II.
  • Hipotalâmicos - Estimulam e inibem a produção de hormônios como o FSH, o LH, a prolactina, o GH, a aldosterona, entre outros.
  • Secretinas: Secretina, glucagon.
  • Colecistoquinina e gastrina.

Bibliografia:
http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=6&materia_id=78&materiaver=1
http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=6&materia_id=256&materiaver=1
http://pt.scribd.com/doc/31383445/NEUROPEPTIDEOS
http://fisiologia.med.up.pt/Textos_Apoio/outros/Neurotransmissores.doc
http://www.neuropeptides.nl/tabel%20neuropeptides%20linked.htm

3 comentários:

  1. Muito bom; muito informativo. Embora conciso, muito claro. Parabéns. Orisval

    ResponderExcluir
  2. Muito bom!
    Gostei do seu trabalho, bem informativo e conciso.
    Ajudou-me bastante numa pesquisa pessoal.
    Obrigada!

    ResponderExcluir
  3. Bom dia como sou curioso em me conhecer corpo que habito.gostei do que li.gostaria mas informações. Sobre.emoção direta do corpo os NEURO.PEPTÍDEOS. é chave de nossas emoções que traz doenças do corpo muito interessante. Agraciado pela informação. Meu imail.carlosrobertobarbosa72@gmai.com.

    ResponderExcluir